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Campanha da Fraternidade em pauta: Fraternidade e Amizade Social

Outro ponto de destaque da última sessão ordinária, 11 de março, foi um momento de conversa e reflexão com o padre Eduardo Luís Haas, que trouxe aos vereadores seu entendimento sobre a Campanha da Fraternidade 2024: Fraternidade e Amizade Social.  

Para o pároco, a Amizade Social é considerada um amor que ultrapassa as barreiras da geografia e do espaço. E a fraternidade aberta é aquela que permite reconhecer, valorizar e amar todas as pessoas, independente da sua proximidade física. “Ninguém amadurece ou alcança a plenitude isolando-se. Amizade social não é um clube fechado, uma panelinha, mas sim uma escola onde treinamos competências para serem universalmente aplicadas. O amigo não pode pensar e cuidar só dos seus amigos”, explicou Eduardo. 

Ainda durante o encontro, o padre reforçou que mesmo os vereadores sendo de partidos diversos, e atuarem pela política com ponto de vistas diferentes, opiniões divergentes e oponentes, não são inimigos! “As diferenças não são um problema a eliminar. Não precisamos que todos pensem igual para conviver. A vontade de Deus é contrária a qualquer forma cultural de discriminação”, destaca. 

E pensando em Amizade Social, Eduardo instigou os vereadores a refletirem: “Quantos de nós rompemos relações por causa de questões ideológicas nos últimos tempos?”, disse. “Não só não nos sentimos responsáveis pelos outros, como desejamos que as pessoas que pensam diferente de nos desapareçam. O problema do Genesis não é só querer ocupar o lugar de Deus, mas também querer o lugar do irmão. Caim não conseguiu se alegrar com a alegria do irmão. Primeiro Caim eliminou Abel do seu coração, depois o eliminou do mundo”, exemplificou o padre.

Por fim, o pároco reforçou que ao longo dos anos, as pessoas passaram a colocar tanto peso sobre o indivíduo que o mundo acabou gerando um hiper individualismo. “Valorizamos tanto o indivíduo que acabamos nos fechando aos outros. Não existe um valor maior do que a minha individualidade? Há muito por fazer no mundo, há muito para transformar no Brasil”, completou Eduardo.

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